Representando o Instituto de Identificação da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins, o papiloscopista Jads Silva Mendonça participou do curso “Sistema Automatizado de Identificação Biométrica”, realizado entre os dias 16 a 27 de setembro, no Instituto Nacional de Identificação (INI), em Brasília (DF). O evento contou com a presença de peritos e papiloscopistas de 13 estados da federação que possuem termo de cooperação com a Polícia Federal (PF).
O curso teve como objetivo capacitar os operadores do sistema para alimentarem o Banco Multibiométrico, que abrange dados de face e impressões digitais, além de realizar buscas eficientes no sistema. A capacitação é fundamental para que a Polícia Civil do Tocantins tenha acesso a um vasto banco de dados que reúne mais de 40 milhões de impressões digitais e imagens faciais de nacionais e estrangeiros. Com a ferramenta, será possível solucionar casos de falsidades ideológicas e documentais, identificar suspeitos em cenas de crime e localizar desaparecidos e cadáveres não identificados.
Para o papiloscopista Jads Silva Mendonça, participar do evento é um passo importante para a modernização dos serviços no Estado. “Com o acesso ao sistema, teremos um recurso poderoso na luta contra o crime e na proteção dos cidadãos. Isso não apenas aumenta nossa capacidade de resposta, mas também fortalece a confiança da população na segurança pública”, afirmou.
Anteriormente, oito papiloscopistas do Tocantins foram capacitados pela Polícia Federal para utilizar o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS). Desde a capacitação, diversos casos de falsidade, cadáveres não identificados e impressões coletadas em cenas de crime foram solucionados com êxito.
ABIS
O ABIS é uma solução projetada para coletar, armazenar e cruzar dados de impressões digitais e reconhecimento facial de forma precisa e confiável. O sistema atende às necessidades de todo o país, promovendo a unificação de dados das Secretarias de Segurança Pública em parceria com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Com projeção de armazenar, em 48 meses, dados de 50,2 milhões de pessoas, o ABIS também prevê expansões futuras que podem chegar a até 200 milhões de indivíduos, proporcionando às polícias judiciárias estaduais um acesso seguro e eficiente a uma base biométrica nacional.