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SAÚDE

SES-TO chama atenção para uma alimentação adequada e nutritiva

Em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) chama a atenção da população para a importância da conscientização e garantia que todos tenham acesso a alimentos suficientes e nutritivos, além de mobilizar ações concretas que promovam segurança alimentar a nutricional.

Criado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a data tem como objetivo promover a conscientização sobre a fome no mundo; a segurança alimentar e a nutrição; sustentabilidade; redução do desperdício; ações que promovam a colaboração entre produtores, consumidores e organizações; além de políticas públicas que garantam acesso equitativo a alimentos nutritivos para todas as pessoas.

“O dia mundial da alimentação visa garantir que o acesso a alimentos seguros e nutritivos é essencial para a saúde pública. A desnutrição pode levar a doenças graves, afetando principalmente crianças, gestantes e idosos. Em suma, trabalha a segurança alimentar, que é essencial para a saúde, estabilidade e o bem-estar da população, além de ser um pilar para o desenvolvimento sustentável e a justiça social”, destacou o nutricionista da SES-TO, Walter Soares.

O profissional acrescentou que “a melhor ferramenta para nos guiar nessa jornada é o Guia Alimentar para a População Brasileira. É um documento completo e acessível que oferece orientações claras e práticas para uma alimentação adequada, desmistifica conceitos, incentiva o consumo de alimentos regionais e promove a sustentabilidade”.

Para a também nutricionista da SES-TO, Terezinha de Jesus Franco, “no Setor Saúde existe a Política de Alimentação e Nutrição com várias estratégias para garantia da segurança nutricional da população, entre elas a Vigilância Alimentar e Nutricional que promove alimentação saudável da população e faz a vigilância nutricional da população nos passando informações sobre a prevalência de problemas  como desnutrição e obesidade”.

Fome no Brasil e no mundo

Conforme a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, “Segurança Alimentar e Nutricional é realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”.

De acordo com um relatório global sobre crises alimentares, publicado no dia 24 de abril de 2024 pela FAO, a cada cinco pessoas mais de uma enfrentaram insegurança alimentar aguda em 2023, em 59 países. O número de pessoas ameaçadas pela fome chegou um nível recorde, atingindo 281 milhões de pessoas, subindo pelo quinto ano consecutivo, quando em 2022 eram 257 milhões de pessoas passando fome.

No Brasil, a edição do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI) de 2024, mostra que a insegurança alimentar severa caiu 85% em 2023. O documento mostra que 14,7 milhões deixaram de passar fome no país, caindo de 17,2 milhões de brasileiros em 2022, para 2,5 milhões. Em números percentuais, o relatório revela uma queda de 8% para 1,2% da população, respectivamente.

O Tocantins é o segundo estado das regiões norte e nordeste com o melhor índice de segurança alimentar. Conforme números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, das 566 mil famílias que residem no Estado, 402 mil possuem acesso permanente à alimentação adequada, encontrando-se com plena segurança alimentar.

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