Categoria: AGRONEGÓCIOS
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Aplicação de bioestimulantes à base de Ascophyllum nodosum impulsiona produtividade sustentável da soja
Soluções naturais ajudam lavouras a superar estresses climáticos e a aumentar a eficiência no uso de recursosCom o crescimento da demanda por práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes, os bioestimulantes à base da alga marinha Ascophyllum nodosum vêm se destacando como aliados estratégicos no cultivo da soja, a principal cultura agrícola do Brasil.A produção nacional desse grão alcançou a marca histórica de 171,5 milhões de toneladas na safra 2024/2025 – segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) –, com aumento de 20,2 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. O bom desempenho deve-se ao crescimento da área semeada e à produtividade média nacional, que chegou a 3.621 quilos por hectare, a mais alta já registrada.“Diante desse avanço, aumenta também a importância de tecnologias inovadoras para sustentar a produtividade em cenários cada vez mais desafiadores, marcados por estresses climáticos e pela necessidade de uso mais eficiente dos recursos naturais”, comenta Bruno Carloto, gerente de marketing estratégico da Acadian no Brasil e Paraguai. É nesse contexto que a alga marinha Ascophyllum nodosum se destaca. Ela é reconhecida por sua notável resiliência, extraída de forma sustentável nas águas frias do Atlântico Norte.Adaptada a um ambiente extremo, a alga cresce em zonas intermaré, alternando entre a submersão em água salgada e a exposição à desidratação ao sol e ao vento, além de suportar temperaturas que variam de -20°C no inverno a 40°C no verão. Essa capacidade de resistência resulta em um perfil rico em compostos bioativos, como ácido algínico, polissacarídeos ricos em fucose, manitol, aminoácidos, betaínas e fitohormônios naturais. Quando aplicados às plantas, esses compostos desencadeiam respostas fisiológicas benéficas, como maior desenvolvimento radicular, melhor absorção de nutrientes, aumento da fotossíntese e equilíbrio hormonal.“Para a soja, o ganho está em maior enraizando inicial, maior estruturação de plantas na fase vegetativa, maior enchimento de grãos, maior uniformidade da lavoura e mitigação dos efeitos de estresses abióticos, como déficit hídrico e temperaturas extremas”, explica Carloto. “O uso contínuo dos bioestimulantes à base de Ascophyllum nodosum proporciona maior uniformidade das plantas, aumentando a produtividade da soja em até 8%, além de maior estabilidade da produção ao longo das safras. É uma tecnologia que fortalece o sistema produtivo como um todo.”Responsável pelo desenvolvimento e fornecimento dessas soluções naturais, a Acadian Sea Beyond é reconhecida como a maior empresa independente do mundo em cultivo, coleta, manejo e extração de plantas marinhas para uso agrícola, com foco especial na alga Ascophyllum nodosum. Com presença em mais de 80 países, a companhia lidera pesquisas e inovações no segmento de bioestimulantes de origem natural.O mercado brasileiro de bioestimulantes movimenta atualmente cerca de R$ 2,5 bilhões, volume que deve dobrar nos próximos cinco anos. O cenário também é positivo quando considerada a América Latina como um todo – nessa região, a alga utilizada pela Acadian já responde por aproximadamente 30% do volume de bioestimulação.“Os bioestimulantes representam uma inovação significativa na agricultura moderna. Eles oferecem aos produtores uma ferramenta eficaz para ampliar o desempenho agronômico com menor impacto ambiental, contribuindo para um modelo de produção mais sustentável e competitivo”, reforça Carloto.Além dos benefícios fisiológicos, o uso contínuo desses bioestimulantes contribui para a construção de sistemas produtivos mais resilientes, reduzindo a dependência de insumos químicos e favorecendo práticas de manejo integradas, como a agricultura regenerativa e o plantio direto. “Isso se alinha às exigências do mercado global por produtos agrícolas de baixo impacto ambiental e alta rastreabilidade”, destaca Bruno Carloto.Sobre a Acadian Sea BeyondA Acadian Sea Beyond, fundada em 1981 no Canadá, é a maior empresa independente de coleta, manejo e extração de plantas marinhas do mundo, além de ser líder internacional em soluções biológicas sustentáveis baseadas em ciência para cultivos de alto valor, bem como para cultivos em larga escala. A empresa está comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores e patenteados, com foco em sustentabilidade e agricultura regenerativa. Presente em mais de 80 países e com cerca de 400 colaboradores em todo o mundo, a Acadian se dedica à pesquisa com Ascophyllum nodosum, a alga marinha que deu origem aos seus bioativadores. -

Inovação ajuda a tornar aquicultura brasileira mais eficiente e responsável
Fider Pescados aposta em inovação para tornar aquicultura brasileira mais eficiente e responsávelA produção aquícola vem ganhando destaque como uma importante opção para a segurança alimentar global. No entanto, para que esse crescimento seja sustentável, é importante investir continuamente em pesquisa e inovação. É o que Fider Pescados tem feito.A aplicação de ciência e tecnologia na atividade é fundamental para transformar desafios em oportunidades reais de desenvolvimento. Com o avanço de novas tecnologias, métodos de cultivo mais eficientes e soluções ambientais responsáveis, é possível aumentar a produtividade, melhorar o bem-estar animal e, ao mesmo tempo, preservar os recursos naturais. Esse é um processo fundamental na estratégia da empresa.“Na Fider, acreditamos que ciência e tecnologia são aliadas estratégicas no desenvolvimento de produtos de alta qualidade. Nosso compromisso é com a inovação constante, otimizando recursos, reduzindo impactos e promovendo práticas sustentáveis que impulsionam todo o negócio aquícola”, afirma Juliano Kubitza, diretor da Fider, empresa do Grupo MCassab. A Fider produz 9.600 toneladas de tilápia por ano.Exemplos de práticas sustentáveis são a reciclagem dos resíduos produzidos na empresa (no conceito de economia circular) e os rigorosos certificados de boas práticas, como o Best Aquaculture Practices (BAP) e o Aquaculture Stewardship Council (ASC), reportados no último relatório de sustentabilidade do Grupo MCassab.Graças aos avanços em pesquisa e desenvolvimento, a aquicultura tem superado desafios históricos, como doenças, manejo inadequado, impactos ambientais e baixa eficiência produtiva. Novas tecnologias, como sistemas de recirculação de água, melhoramento genético, rações de alto desempenho, monitoramento automatizado e análises periódicas da qualidade da água, estão transformando a maneira como a aquicultura é conduzida no Brasil.Além de gerar benefícios ambientais, a pesquisa também impulsiona o crescimento socioeconômico das regiões produtoras, promovendo geração de emprego, renda e inclusão social. A Fider é a maior empregadora de Rifaina (SP), onde estão sua unidade de criação de tilápia e as indústrias de processamento e de farinhas e óleos.A evolução da piscicultura brasileira, com aumento de produtividade, adaptação tecnológica e consolidação do consumo, reforça a importância de empresas comprometidas com inovação, como a Fider Pescados.“Estamos construindo, dia após dia, um futuro mais eficiente, responsável e alinhado às necessidades do planeta e da sociedade. Porque, para nós, alimentar o mundo com responsabilidade começa com conhecimento, inovação e propósito”, assinala Juliano Kubitza.Sobre a FiderA empresa, sediada em Rifaina (SP), conta com moderno complexo de criação e indústria, com respeito ao meio ambiente, à qualidade da água e às pessoas. Produtos da Fider abastecem as principais cidades do Sudeste além de exportação para sete países, incluindo os Estados Unidos. Mais informações em www.fiderpescados.com.br e nas mídias sociais @fiderpescados -

Frísia é homenageada na inauguração da unidade da Mosaic em Palmeirante e recebe primeira entrega da fábrica
A Frísia Cooperativa Agroindustrial participou da inauguração da nova unidade de mistura, armazenagem e distribuição da Mosaic Fertilizantes, realizada na quarta-feira, 16, em Palmeirante, Tocantins. Na ocasião, a cooperativa foi homenageada pelos seus 100 anos de atuação no cooperativismo agroindustrial e recebeu a primeira Nota Fiscal emitida pela planta.
Com essa entrega inicial, a Frísia passa a contar com um fornecimento mais ágil e eficiente de fertilizantes para suas operações no Tocantins, estado onde a cooperativa vem expandindo sua atuação ao longo dos últimos nove anos, com entrepostos instalados em Paraíso do Tocantins e Dois Irmãos do Tocantins.
“Essa entrega tem um valor simbólico muito importante para a Frísia. Receber o primeiro carregamento da nova unidade da Mosaic representa a confiança da empresa na nossa atuação e reafirma nosso papel no desenvolvimento agrícola do Cerrado. Essa parceria aprimora a logística, dá mais agilidade às entregas e reforça nosso compromisso com a eficiência e a sustentabilidade no atendimento aos cooperados”, afirmou Marcelo Cavazotti, gerente executivo da Frísia no Tocantins.
A nova unidade fortalece a infraestrutura da cadeia produtiva no MATOPIBA, com capacidade de produção que pode alcançar até um milhão de toneladas de fertilizantes por ano. A expectativa é que essa estrutura impulsione a entrega de mais de nove milhões de toneladas de insumos na macrorregião a partir de 2025 e contribua para o crescimento da produção agrícola no Tocantins, que pode passar de cinco para sete milhões de toneladas de soja.
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Governo Federal lança Plano Safra 2025/2026 com R$ 516,2 bilhões para impulsionar o agro brasileiro
para fomentar e fortalecer ainda mais o agro brasileiro, o Governo Federal lança nesta terça-feira (1º) o Plano Safra 2025/2026, com recursos na ordem de R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura empresarial. O valor representa um acréscimo de R$ 8 bilhões em relação à safra anterior. A cerimônia de lançamento será realizada às 11h, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Voltado a médios e grandes produtores, o Plano Safra da agricultura empresarial é coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e contempla operações de custeio, comercialização e investimento. As condições variam de acordo com o perfil do beneficiário e o programa acessado. As taxas de juros, prazos e limites de crédito estarão disponíveis nas tabelas oficiais a serem divulgadas pelo Mapa.
Medidas para ampliar a segurança e sustentabilidade no campo
A partir deste ano, o crédito rural de custeio agrícola passa a exigir a observância das recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). Anteriormente restrita a operações de até R$ 200 mil contratadas por agricultores familiares do Pronaf com enquadramento obrigatório no Proagro, a exigência agora se estende a financiamentos acima desse valor e a contratos em que o Proagro não é exigido. O objetivo é evitar a liberação de crédito fora dos períodos indicados ou em áreas com restrições, contribuindo para maior segurança e sustentabilidade na produção. A exceção ocorre somente nos casos em que não houver zoneamento disponível para o município ou para a cultura financiada.
Outra novidade é a autorização para o financiamento de rações, suplementos e medicamentos adquiridos até 180 dias antes da formalização do crédito, o que flexibiliza o acesso aos insumos.
O crédito de custeio também poderá ser destinado à produção de sementes e mudas de essências florestais, nativas ou exóticas, valorizando iniciativas voltadas à preservação ambiental. Ainda nesse contexto, será permitido o financiamento de insumos e tratos culturais voltados ao cultivo de plantas utilizadas para cobertura e proteção do solo no período de entressafra, incentivando práticas agrícolas sustentáveis.
Além disso, o novo ciclo do Plano Safra traz medidas para facilitar a renegociação de dívidas, oferecendo aos produtores que enfrentaram dificuldades em safras anteriores mais flexibilidade para reorganizar seus passivos e retomar o fluxo produtivo.
Acesso ampliado ao Funcafé
Um dos destaques desta edição é a ampliação do acesso ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A partir de agora, beneficiários do Pronaf e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) poderão acessar o fundo mesmo que já tenham contratos ativos pelo Plano Safra, aumentando as opções de crédito e fortalecendo a capacidade de investimento e produção no setor cafeeiro.
Incentivo à produção sustentável e à modernização
Os produtores que adotarem práticas sustentáveis terão acesso a condições diferenciadas, como juros reduzidos. O Plano Safra 2025/2026 também oferece crédito para produção de mudas, reflorestamento e culturas de cobertura, que ajudam a preservar o solo entre uma safra e outra.
Além disso, o governo prorrogou para o período de 1º de julho de 2025 a 30 de junho de 2026 a aplicação do desconto de 0,5 ponto percentual na taxa de juros das operações de crédito rural de custeio. A medida vale para produtores enquadrados no Pronamp e também para os demais produtores que investirem em atividades sustentáveis, com recursos equalizados e respeitados os limites definidos por cada instituição financeira para o ano agrícola.
Programas voltados à modernização e inovação seguem fortalecidos. Moderagro e Inovagro foram unificados para simplificar o acesso ao crédito e, com isso, houve aumento do limite disponível para investimentos em granjas, possibilitando que essas estruturas se mantenham sempre atualizadas em relação à sanidade animal.
O subprograma RenovAgro Ambiental passa a contemplar também ações de prevenção e combate a incêndios, além de recuperação de áreas protegidas. Entre as novidades, está a possibilidade de financiamento de ações de prevenção e combate ao fogo no imóvel rural; uso dos recursos para a aquisição de caminhões-pipa ou carretas-pipa; e entre os itens financiáveis, mudas de espécies nativas para a reposição e recomposição de áreas de preservação permanente e reservas legais.
O programa de armazenagem (PCA) também foi ampliado. O limite de capacidade por projeto passou de 6 mil para 12 mil toneladas, o que contribui para melhorar a infraestrutura de estocagem e escoamento da produção rural.
Outra novidade é a ampliação do limite de renda para enquadramento no Pronamp, que passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões por ano, permitindo que mais produtores tenham acesso às condições diferenciadas oferecidas pelo programa.
Compromisso com o desenvolvimento do agro
Com o slogan “Força para o Brasil crescer”, o Plano Safra 2025/2026 destaca a relevância da agropecuária para o crescimento do país. A ampliação do crédito, o incentivo à produção sustentável e o fortalecimento das políticas voltadas ao campo reforçam a estratégia do governo de promover um setor mais eficiente, competitivo e alinhado às demandas ambientais.
site:https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/governo-federal-lanca-plano-safra-2025-2026-com-r-516-2-bilhoes-para-impulsionar-o-agro-brasileiro
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Rota da Pecuária encerra com sucesso, apresentando tecnologias de ponta para a produção sustentável de bovinos no norte do Tocantins
Nesta quinta-feira, 26, a 4ª edição da Rota da Pecuária encerrou com êxito as visitas técnicas a quatro propriedades rurais de referência, apresentando aos produtores e técnicos do setor as inovações tecnológicas voltadas à produção sustentável de bovinos no Tocantins. O encerramento aconteceu na Fazenda Santa Fé – Estância RD, no município de Santa Fé do Araguaia, região norte do Estado.
A expedição é uma iniciativa do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), com apoio de diversos parceiros do setor agropecuário. O objetivo é promover a integração entre produtores, apresentar e fomentar o uso de tecnologias sustentáveis, além de estimular trocas de experiências e estratégias para melhorar a produtividade do rebanho tocantinense.
Tecnologia aplicada na Fazenda Santa Fé
A pecuária sustentável no Tocantins tem avançado com a adoção de sistemas produtivos inovadores. Um exemplo é a Fazenda Santa Fé, que apostou em confinamento de alta tecnologia por meio do sistema Compost Barn, originalmente utilizado na pecuária leiteira, mas adaptado com sucesso para a produção de bovinos de corte.
Compost Barn
O Compost Barn é um sistema onde os animais são mantidos em um galpão coberto com uma cama espessa de material orgânico, como serragem, pó de rocha, fosfato reativo, gesso e composto biológico. Os dejetos dos animais são incorporados à cama, gerando um processo natural de compostagem que resulta em adubo de alta qualidade.
Além disso, o sistema oferece bem-estar aos animais, permitindo livre circulação, acesso à água, alimentação e área de descanso. Na Fazenda Santa Fé, o ambiente ainda conta com música clássica, o que contribui para o conforto e a redução do estresse dos animais.Com 120 metros de comprimento por 28 metros de largura, o galpão tem capacidade para abrigar até 400 bovinos, sendo considerado um verdadeiro “hotel para bois”, totalmente baseado em práticas sustentáveis.
Segundo o proprietário, Roque Delorenzo Ribeiro, o sistema tem se mostrado altamente eficiente. “É uma estrutura moderna, que favorece o bem-estar animal e proporciona excelentes resultados produtivos. Produzimos cerca de 6 toneladas de composto por ano e temos um rendimento médio de 22% em lucro”, afirmou.
Unidade Experimental
A Fazenda Santa Fé também é parceira da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) na implantação de uma Unidade Experimental de forrageiras, com foco nas variedades de capim Miyagi e Humidícula. A pesquisa, iniciada em setembro do ano passado, está sendo conduzida pelos mestrandos Edésio Almeida e Almeirinda Santos, do curso de Zootecnia.
“Estamos confiantes nos resultados da pesquisa. O composto utilizado no experimento vem do Compost Barn, o que deve trazer ganhos significativos na qualidade da forragem e, consequentemente, no desempenho dos animais”, explicou a acadêmica Almeirinda Santos.
Encerramento
Ao finalizar a Rota da Pecuária, o diretor de Agricultura, Agronegócio e Pecuária da Seagro, José Américo Vasconcelos, destacou os avanços da edição. “Encerramos mais uma edição da Rota da Pecuária com muito sucesso. Ao longo dos quatro dias, pudemos vivenciar experiências valiosas, conhecer tecnologias de ponta e fortalecer a integração entre produtores, técnicos e instituições. A iniciativa reafirma o compromisso do Governo em promover o desenvolvimento sustentável da pecuária tocantinense”, concluiu.
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Em Nova Rosalândia, governador Wanderlei Barbosa lança projeto de distribuição de 35 mil toneladas de calcário para agricultores familiares
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, lançou, nesta quarta-feira, 25, no município de Nova Rosalândia, projeto voltado para a distribuição de calcário aos produtores tocantinenses. A iniciativa objetiva contribuir para o aumento da produtividade e a correção do solo de pequenas propriedades rurais. Durante o evento, o chefe do Executivo realizou a entrega simbólica do primeiro caminhão de calcário a um produtor rural local, marcando o início da distribuição de 35 mil toneladas do insumo, que serão destinadas aos agricultores familiares do estado.
“Lançado aqui em Nova Rosalândia, este projeto será realizado em todo o Tocantins. Vamos entregar calcário para que os pequenos produtores corrijam o solo e melhorem suas produções. Temos incentivado muito essas ações voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar”, destacou o governador Wanderlei Barbosa, durante a cerimônia.
A programação também incluiu uma visita técnica à empresa tocantinense Calcário Milenium, onde o chefe do Executivo estadual conheceu os detalhes do processo produtivo do insumo.
“É uma honra receber a visita do governador à nossa empresa, especialmente em um evento tão importante como o lançamento deste projeto de distribuição de calcário para as pessoas que mais precisam. Essa ação é fundamental para que os produtores consigam fazer com que suas terras produzam mais, gerando renda e empregos. Ficamos muito felizes em contribuir com este projeto”, pontuou o representante da empresa, Esequiel Milhomem.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, enfatizou os impactos positivos da ação. “Este projeto permite a conservação do solo e melhora o meio ambiente. Com o solo corrigido, o produtor poderá produzir muito mais na mesma área. É uma iniciativa muito importante”, salientou.
Presente no evento, o prefeito de Nova Rosalândia, Enoque Portílio, comemorou a escolha do município para sediar o lançamento do projeto. “Este é o maior presente de aniversário que Nova Rosalândia poderia receber. Estamos sediando um evento que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida do povo do Tocantins. Mais de 80% dos alimentos que vão à mesa dos cidadãos vêm da agricultura familiar e, agora, estes produtores poderão produzir mais em suas próprias terras”, ressaltou.
Distribuição de calcário aos municípios
A entrega simbólica do primeiro caminhão de calcário foi realizada na Associação Monte Alegre, próxima ao distrito de Campo Maior, em Nova Rosalândia. Os municípios contemplados serão os da região de Xambioá, Bandeirantes, Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia, Pugmil, Natividade e Taguatinga. O projeto é financiado com recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep).
O produtor rural Vanir Geraldo dos Santos, que cultiva mandioca, milho, cana-de-açúcar e banana, recebeu o primeiro caminhão de calcário e destacou que a entrega vai facilitar sua produção. “Vai nos ajudar muito. Para mim, foi a melhor coisa do mundo. Antes, eu tinha que comprar o calcário. Agora, só tenho a agradecer ao governador Wanderlei Barbosa”, concluiu.
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Governo do Tocantins promove encontro técnico com veterinários dos municípios do Susaf
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Tocantins (CRMV-TO), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e a Secretaria da Saúde (SES), realiza nesta quarta-feira, 26, em Palmas, o evento “Atuação do Médico Veterinário na Indústria de Alimentos”.
Com início pela manhã e encerramento previsto para o fim da tarde, o encontro reúne médicos veterinários inspetores municipais e responsáveis técnicos (RTs) das agroindústrias dos 23 municípios que já fazem parte do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-TO).
Ao longo do dia, os participantes acompanham palestras e debates técnicos sobre temas ligados à rotina de inspeção sanitária de produtos de origem animal. O objetivo é promover interação, troca de experiências e capacitação, além de fortalecer a padronização das ações nos municípios integrantes do sistema.
“A Seagro busca fortalecer cada vez mais o Susaf por meio da capacitação. Esse encontro é uma estratégia para garantir a melhoria, crescimento e efetivação do sistema, que é essencial para o desenvolvimento da agroindústria tocantinense”, afirma a médica veterinária Ana Gabriella Boletta, gerente de Agroindústria da Seagro.
Estão em pauta no evento assuntos como as atribuições do responsável técnico, legislações específicas e a atuação do médico veterinário em frentes como: Programa de Inspeção de Produtos de Origem Animal Não Comestíveis (PIPNAC); Programa Estadual de Inspeção de Pescados e Derivados (PIPED); Programa de Autocontrole (PAC); Programa de Segurança Operacional (PSO).
Além disso, a programação inclui temas de saúde pública, como o papel do médico veterinário na prevenção de doenças de transmissão alimentar (DTA) e o manejo clínico da brucelose humana, ampliando o olhar dos profissionais sobre as interações entre saúde animal, saúde humana e segurança dos alimentos.
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Sozinho, Porto Nacional tem um quinto de todas as exportações do Tocantins
De cada US$ 5 que entraram no Estado em 2025 através das exportações, praticamente US$ 1 teve origem em Porto Nacional, a Capital do Agro tocantinense. Dados do Comex Stat, sistema oficial do governo federal com dados completos sobre transações comerciais internacionais, mostram que a cidade mantém o posto de principal polo de vendas externas do Estado mesmo em um período de grande queda no preço internacional da soja – carro chefe da pauta exportadora.
De janeiro a maio de 2025, Porto Nacional comercializou para o exterior US$ 249,6 milhões (R$ 1,43 bilhão). O valor representa 19% de tudo que o Tocantins exportou – US$ 1,34 bilhão. “A vocação do grande agro da nossa Porto Nacional é evidente. Mesmo com a redução do preço internacional da soja, seguimos na dianteira, entregando alimento de qualidade para o mundo inteiro”, avaliou o prefeito Ronivon Maciel.
Em relação aos primeiros cinco meses do ano passado, o valor da tonelada de soja tocantinense vendidas pelas trades para o exterior caiu de US$ 436 para US$ 388, uma redução de 11%. Como 75% das exportações totais de Porto Nacional são de soja e 22% são de resíduos de soja, o valor total vendido pela cidade caiu no período – US$ 10,7 milhões a menos (-4%) – apesar do aumento do volume da oleaginosa exportada.
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Governo do Tocantins encerra Agrotins 25 anos com recorde de R$ 5 bilhões em movimentação de negócios
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), encerrou nesse sábado, 17, a Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 25 anos), com recorde de movimentação de negócios com mais de R$ 5 bilhões. Realizada de 13 a 17 de maio, no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Mendanha, em Palmas, a feira comemorou seus 25 anos com resultados expressivos. Com o tema AgroEvolução, a edição reafirmou o protagonismo da Agrotins como a maior feira do agronegócio da Região Norte do Brasil.
A feira movimentou aproximadamente R$ 5,07 bilhões em negócios, consolidando-se como uma das principais vitrines econômicas do setor agropecuário no Brasil. O evento também recebeu 192 mil visitantes, entre produtores rurais, empresários, caravanas da agricultura familiar, técnicos, pesquisadores, estudantes e profissionais do setor. Em 2024, a feira movimentou R$ 4,24 bilhões em negócios.
“Esta é a imagem do Tocantins que dá certo. A Agrotins movimenta a economia; abre espaço para o pequeno e o grande produtor; e mostra a força do agronegócio tocantinense. Seguiremos investindo para que esse evento cresça ainda mais, gerando oportunidades, inovação e desenvolvimento para todos”, afirma o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa.
A edição de 25 anos contou com a participação de mais de 1,1 mil expositores, entre empresas de máquinas, implementos, energia, irrigação, genética, sementes e tecnologia digital. Foram apresentadas soluções inovadoras como drones de pulverização, estações de energia solar, softwares de gestão rural e sistemas de produção automatizados. A presença expressiva de instituições de ensino e o crescimento das atividades formativas reforçaram o papel da Agrotins como um espaço estratégico de aprendizado, pesquisa e integração entre o campo e a academia.
“A Agrotins é muito mais que uma feira. É um espaço de negócios, mas também de conhecimento, evolução e fortalecimento da produção tocantinense. A cada edição, ela acompanha o crescimento da agropecuária do estado. E isso se deve ao esforço de todos: governo, produtores, empresas e parceiros”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café.
Programação
A programação técnica reuniu mais de 100 palestras, painéis e oficinas, abordando temas essenciais para o avanço do setor produtivo, capacitando 9.660 pessoas. A agricultura familiar também teve forte presença com produtos certificados por selos como o Selo de Inspeção Municipal (SIM), o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (Susaf/TO), o Selo de Inspeção Federal (SIF) e o Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf). O público ainda prestigiou atividades culturais, como a Cozinha Show com pratos típicos do Cerrado, apresentações de cavalhadas, o tradicional torneio leiteiro e manifestações folclóricas que celebraram as raízes do Tocantins.
Infraestrutura
Outro diferencial da edição foi a entrega da nova infraestrutura do Parque Agrotecnológico, pelo Governo do Tocantins. O espaço recebeu pavimentação completa das ruas internas e do estacionamento com bloquetes, nova iluminação, banheiros reformados, sinalização atualizada e um píer construído às margens do lago, oferecendo uma nova via de acesso à feira. As melhorias proporcionaram mais conforto e organização para expositores, visitantes e equipes técnicas.
A construção e a inauguração do Ponto de Embarque e Atracação de Recanto (Pear) durante a Agrotins 25 anos representaram um marco estratégico, ao oferecer uma nova alternativa de acesso à Feira e integrar-se a um projeto mais amplo de desenvolvimento da piscicultura e promoção de eventos náuticos. A estrutura fortalece a cadeia produtiva aquícola, estimula o uso sustentável dos recursos hídricos e amplia as possibilidades de turismo, lazer e logística, consolidando-se como um equipamento permanente a serviço da inovação e diversificação das atividades promovidas na feira.
Agrotins 25 anos
A Agrotins 25 anos consolidou uma trajetória de avanços, oportunidades e visibilidade para o agronegócio tocantinense. A feira segue crescendo com o estado e deixa como legado a integração entre tecnologia, sustentabilidade, cultura e desenvolvimento econômico — uma iniciativa liderada pelo Governo do Tocantins em parceria com as instituições do agro.
A feira é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas do agro, órgãos públicos e instituições de pesquisa e ensino.
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Cavalhadas e torneio leiteiro encerram programação da Agrotins 25 anos
O tradicional torneio leiteiro e a apresentação das cavalhadas de Taguatinga, município do sudeste do Estado, marcaram o encerramento da programação da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 25 anos). A feira teve início na terça-feira, 13, e foi encerrada neste sábado, 17, no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Mendanha, em Palmas.
No torneio leiteiro, participaram quatro vacas leiteiras das raças Girolando e mestiças, pertencentes a dois produtores: Layla Vilela, da Fazenda Bom Gado, e Eudes Alves, da Chácara Renascer — ambos do distrito de Luzimangues, em Porto Nacional. As vacas foram ordenhadas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante três dias consecutivos.
Os resultados foram: 1º lugar: vaca Cocá Filha, com produção de 21,51 litros de leite, da proprietária Layla Vilela; 2º lugar: vaca Cocá Mãe, com 17,32 litros, também da produtora Layla Vilela; 3º lugar: vaca Chifrada, com 13,15 litros, do produtor Eudes Alves.
Premiação
Os vencedores receberam os seguintes prêmios: 1º lugar: um kit de ordenha e produtos de saúde animal; 2º lugar: produtos de ração, medicamentos da Noxon e sementes holandesas da Alta Genetics; 3º lugar: produtos de laboratórios de genética da empresa Agenor União.
Layla Vilela, vencedora do primeiro lugar, destacou a importância de manter a tradição. “Temos que dar continuidade a essa atividade da pecuária, que é muito importante para nós, produtores. Essas vacas são resultado do Programa Mais Genética e, futuramente, serão seguidas por suas filhas e netas”, afirmou.
Já Eudes Alves, proprietário da vaca Chifrada, celebrou a participação. “Este ano fiquei com o terceiro lugar, mas daqui a dois anos espero alcançar o primeiro, já com o resultado do Programa Mais Genética Tocantins. O Estado hoje tem uma produção leiteira cada vez mais fortalecida”, destacou.
Agrotins 25 anos
Com 25 anos de avanços e oportunidades, a Agrotins celebra uma trajetória de crescimento e inovação, consolidando-se como um dos principais eventos do agronegócio no Brasil.
A feira é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas do agro, órgãos públicos e instituições de pesquisa e ensino.