Categoria: POLÍCIA

  • Autoridades discutem soluções para os crimes de trânsito em Araguaína durante reunião convocada pelo Ministério Público

    Autoridades discutem soluções para os crimes de trânsito em Araguaína durante reunião convocada pelo Ministério Público

    O Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou, na quarta-feira, 2, reunião com órgãos das áreas de trânsito e segurança para discutir o aumento dos índices dos crimes praticados no trânsito, na cidade de Araguaína. O objetivo foi reforçar o diálogo entre os gestores para debater os entraves e soluções relativas à segurança no trânsito.

    A reunião foi conduzida pela promotora de Justiça Patrícia Silva Delfino Bontempo, que atua na área criminal, e contou com representantes da Agência Municipal de Segurança, Transporte e Trânsito (ASTT), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal de Araguaína.

    Ao abrir a reunião, a representante do MPTO explicou que será instaurado procedimento administrativo para o acompanhamento e fiscalização das políticas públicas relacionadas à prevenção da criminalidade no trânsito.

    Foram apontadas algumas soluções, como a implementação de projeto de videomonitoramento na cidade, que já se encontra em fase avançada, conforme reforçado pelo presidente da ASTT, Terciliano Gomes Araújo.

    Além disso, foi sugerida a criação de dispositivo que viabilizasse o registro dos locais com maior incidência de acidentes de trânsito, inclusive considerando as ocorrências com vítimas fatais. A ferramenta facilitaria o planejamento das ações de enfrentamento.

    Para as próximas reuniões, foi sugerida a participação de representantes da Polícia Civil, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Departamento de Estradas e Rodagens do Tocantins (Dertins).

  • Homem é condenado a mais de 31 anos de prisão por homicídio qualificado após investigações da Polícia Civil do Tocantins

    Homem é condenado a mais de 31 anos de prisão por homicídio qualificado após investigações da Polícia Civil do Tocantins

    Um homem de 27 anos, identificado pelas iniciais C.E.R.S., foi condenado a 31 anos e 17 dias de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e por integrar uma organização criminosa. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri da Comarca de Paraíso do Tocantins, na última sexta-feira, 27.

    A condenação de C.E.R.S. é resultado do trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (6ª DEIC – Paraíso do Tocantins), que apurou que o crime ocorreu no dia 5 de janeiro de 2023, no setor Vila Regina. A vítima foi brutalmente torturada e assassinada, após ser forçada a confessar, diante de câmeras, envolvimento com uma facção criminosa rival.

    De acordo com o delegado-chefe da 6ª DEIC, Antônio Onofre Oliveira da Silva Filho, as imagens do crime foram localizadas durante as diligências da equipe e comprovaram que o condenado integrava uma organização criminosa atuante na região, sendo responsável direto por realizar execuções de supostos membros de grupos rivais. “As provas colhidas ao longo da investigação demonstraram com clareza a dinâmica do crime e o papel desempenhado pelo autor dentro da estrutura criminosa”, explica.

    O delegado-regional de Paraíso, José Lucas Melo, reforçou que o resultado do julgamento é reflexo da atuação técnica da Polícia Civil. “Nosso papel é investigar de forma imparcial e com base na verdade real. Quando os elementos obtidos sustentam o indiciamento, eles contribuem para a responsabilização penal e, neste caso, culminaram em uma pena severa, compatível com a gravidade dos fatos”, afirma.

    Após a condenação, o homem permanece recolhido na Unidade Prisional Regional de Paraíso, onde cumprirá a pena em regime fechado. A decisão reforça o compromisso da instituição no combate ao crime organizado e na resposta para a comunidade diante de crimes com elevado grau de violência.

  • Membros do Sistema de Segurança Pública do Tocantins se reúnem para debaterem decreto que visa a modernização do Sistema Nacional

    Nesta sexta-feira, 1º, membros do Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Tocantins (SISP-TO) realizaram uma reunião de alinhamento a respeito das novas diretrizes estabelecidas pelo Decreto presidencial nº 11.693, que altera a estrutura do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) no sentido de melhorar os fluxos informacionais.

    Durante a reunião, presidida pela delegada e diretora de Inteligência da Polícia Civil, Luciana Midlej, o superintendente estadual da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no Tocantins, Renato Nepomuceno, destacou uma das principais mudanças apontadas pelo Decreto: a regulamentação do processo de adesão das unidades estaduais ao Sisbin.
     

    “Com esse novo Decreto a gente tem um passo a passo definido, uma estrutura definida para que essa essa adesão ocorra de fato. Então fizemos essa reunião para passar um pouquinho de como tudo vai funcionar, quais os critérios para adesão e também a necessidade de se definir quais são os órgãos do Governo do Tocantins que vão aderir ao Sisbin,” enfatizou o superintendente.

    Participaram também da reunião o delegado de Polícia Civil e superintendente de de Inteligência e Estratégia da SSP-TO, Emerson Francisco Moura, o Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Carlos Alberto Rodrigues, o representante da Polícia Penal, Cícero Alexandre, e o representante do Tribunal de Justiça do Tocantins, tenente-coronel Presley Cruz Nunes.

  • Operação Paz – Caso Joan

    A Polícia Civil do Tocantins informa que concluiu as investigações sobre o suposto desaparecimento de Joan Braga dos Reis, 33  anos, e indiciou três policiais militares, lotados no 7º Batalhão da PM de Guaraí, pelos crimes de homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Joan não possuía nenhum antecedente criminal.

    Joan, que era músico das bandas Resfulengo e Forró Xique Moral, saiu do Distrito de Luzimangues (Porto Nacional), no dia 19 de abril deste ano, com destino a Centenário, para visitar a família, mas em razão de sequelas de um acidente automobilístico sofrido anteriormente, teve um surto psicológico enquanto esperava transporte em Guaraí.

    Ele foi visto vagando pela cidade sem noção de seus atos, entrando em carros estacionados e abertos, sendo impedido pelos proprietários dos veículos. Até que em frente a um lava jato da cidade, Joan teria entrado novamente em outro veículo e causado pequenos danos ao tentar ligá-lo. Segundo os familiares, Joan não tinha habilitação e sequer sabia dirigir. No local, Joan foi abordado por um policial militar aposentado, que acionou uma guarnição da PM, composta pelos três policiais indiciados.

    Depois desse episódio, o músico desapareceu, passando a ser procurado por toda a família e amigos e pela Polícia Civil, por meio da 5ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Guaraí),  após o registro da ocorrência. 

    O cadáver de Joan foi localizado cinco dias após, por servidores da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) que trabalhavam às margens da Rodovia BR-235, na divisa entre Guaraí e Tabocão, já em estado avançado de decomposição. 

    As investigações da 5ª DEIC definiram a materialidade, autoria e circunstâncias dos delitos, apontando a ação dos militares na morte de Joan, bem como a ocultação do cadáver e em ações que visavam afastar suas responsabilidades sobre os crimes. 

    Diante dos fatos, a autoridade policial representou pela prisão preventiva dos policiais militares, a qual foi decretada e devidamente cumprida na manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro, após os investigados se apresentarem no Comando da Polícia Militar de Guaraí. Os policiais ficarão presos em unidade policial militar, à disposição do Poder Judiciário local. 

  • Aplicativo da Ouvidoria é apresentado a Regional de Dianópolis

    Nesta sexta-feira, 1°, foi a vez da regional de Dianópolis receber o evento de divulgação do App da Ouvidoria. A ação encerra o projeto de divulgação a todas as regionais do Estado que teve início em maio pelas cidades de Guaraí e Pedro Afonso.

    O evento contou com a presença do delegado e Diretor Adjunto do Sistema Integrado de Operações (SIOP), Anderson Casé, na oportunidade representando o Secretário da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira.

    “Essa ferramenta é uma ferramenta inovadora, que traz transparência ao trabalho da Polícia Civil e dá a oportunidade da população se sentir abraçada pela Segurança Pública. O App tem despontado entre os outros Estados como uma inovação da área da segurança pública, e parabenizo a ouvidoria pela iniciativa”, enfatizou o delegado Anderson Casé.

    O App Fale com a Ouvidoria se constitui como uma ferramenta para conectar o cidadão a alguns serviços prestados pela Segurança Pública e Polícia Civil. Por meio do aplicativo, é possível fazer denúncias, reclamações, elogios e sugestões, inclusive de forma anônima, se o cidadão assim preferir.  

    Cerca de 300 downloads do app já foram realizados pelos tocantinenses. A ferramenta é de fácil compreensão e está disponível 24 horas por dia.

    O ouvidor da Polícia Civil, Nelson Guimarães, destacou o sucesso da divulgação. “Nós encerramos essa fase do nosso projeto de Ouvidoria Itinerante nas regionais, hoje aqui em Dianópolis, com muito orgulho e com o sentimento de dever cumprido. Para o ano vindouro a Ouvidoria apresentará novos projetos e vamos continuar com o nosso projeto por todo o interior do Estado levando informação e facilitando o acesso dos tocantinenses a Segurança Pública”.

    O delegado regional de Dianópolis Márcio Duarte Teixeira, também participou do evento e elogiou a iniciativa. “Parabenizo a Ouvidoria pela iniciativa e com certeza a ferramenta vai ser muito importante para nós, da Polícia Civil, podemos ter essa ideia de como a população tem recebido e avaliado o nosso trabalho”. 

    A presidente da Subseção da OAB Dianópolis, Claudia Rogéria Fernandes, destacou o resultado positivo do aplicativo. “Fico feliz em saber que o aplicativo tem recebido mais elogios do que reclamações, porque isso demonstra que o trabalho da Polícia Civil tem sido bem feito e quero deixar a OAB Dianópolis à disposição da Secretaria da Segurança Pública para continuarmos nessa parceria”, finalizou.

    Participaram do evento também delegados e agentes da Polícia Civil da Regional de Dianópolis, e representantes de outras forças de segurança como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

    Ao final, as viaturas foram plotadas com o adesivo do App da Ouvidoria.

  • Em Araguaína, Polícia Civil prende dois suspeitos de cometer bárbaro homicídio na cidade

    Dois indivíduos suspeitos de serem os autores do homicídio que vitimou o jovem Pablo Henrique Soares, 19 anos, ocorrido no último dia 9 de setembro, em Araguaína, foram presos pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio de ação realizada pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na noite desta quinta-feira, 30.

    Comandada pelo delegado Breno Eduardo Campos Alves, a ação foi deflagrada em cumprimento a dois mandados de prisão, após investigações realizadas pela unidade especializada apontarem que os dois homens são de fato os responsáveis pelo bárbaro crime que vitimou Pablo Henrique, enquanto o mesmo se encontrava em sua residência, localizada no setor Vila Azul, em Araguaína.

    O crime
    As investigações da 2ª DHPP também revelaram que no dia dos fatos, os indivíduos chegaram até a residência de Pablo, arrombaram o portão e o encontraram dormindo em sua cama. De imediato, os autores passaram a desferir inúmeros golpes de faca que atingiram, sobretudo, a região do tórax, cabeça, pescoço, rosto e as costas. “Para se ter uma ideia da brutalidade do ataque, a faca utilizada ficou cravada nas costas da vítima, tamanha a violência empregada por seus algozes”, disse o delegado Breno.

    As investigações apontaram que o crime teria sido motivado por disputas por territórios entre integrantes de facções criminosas rivais.


    Cerco policial e prisões
    Ainda conforme explica o delegado Breno, os autores foram encontrados pela Polícia Civil nas proximidades da Via Lago, um dos cartões postais da cidade de Araguaína. “Por meio de abordagem, conseguimos prender um dos envolvidos no crime, porém o segundo investigado conseguiu correr e se embrenhou em uma região de mata, próximo a Via Lago. Desse modo, montamos um cerco policial e após algum tempo, também conseguimos capturar o segundo suspeito”, disse o delegado.

    Após serem capturados no setor Presidente Lula, os dois autores, de 22 e 23 anos, foram conduzidos até a sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, onde a autoridade policial plantonista ratificou as prisões.

    Realizados os procedimentos legais cabíveis, os dois indivíduos foram recolhidos à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

    O delegado Breno falou sobre a importância das prisões para que o caso seja definitivamente elucidado. “A ação realizada nesta noite pela 2ª DHPP é de grande importância, pois trata-se de um crime bárbaro cometido com requintes de crueldade, onde a vítima foi esfaqueada até a morte e não teve qualquer chance de defesa. Por isso, com as prisões dos principais suspeitos, a Polícia Civil do Tocantins dá mais uma resposta firme e eficiente a toda a sociedade araguainense que tanto confia no trabalho da nossa instituição”, enfatizou a autoridade policial.

  • Polícia Civil deflagra operação de combate à criminalidade, apreende drogas e prende duas pessoas em Peixe

    Em ação realizada na tarde desta quinta-feira, 30, policiais civis civis da 94ª Delegacia de Peixe, coordenados pelo delegado João Paulo Sousa Ribeiro, efetuaram a apreensão de várias porções de drogas, que estavam em poder de duas pessoas, as quais foram presas em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas. 

    Conforme explica a autoridade policial, a operação foi desencadeada após investigações realizadas pela equipe da 94ª DP revelarem que algumas pessoas estariam utilizando as próprias residências para comercializar e armazenar drogas, inclusive com a utilização de um menor de idade, filho de uma das mulheres investigadas. 

    Diante dos fatos, nesta quinta-feira, os policiais deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo Criminal da Comarca de Peixe.

    Na primeira residência, onde se encontrava o indivíduo de iniciais I.A.A.S., 30 anos, foram encontrados 38 pinos de cocaína, um pedaço de maconha de 303 gramas,  uma embalagem plástica preta contendo 60 gramas de cocaína, oito unidades de saquinhos zip transparente virgem, um rolo de papel filme, dois cartões bancários, uma balança de precisão, três aparelhos celulares,  bem como R$ 154,00 em dinheiro.

    No mesmo imóvel também estavam a segunda conduzida, uma mulher de iniciais G. B. L, e o filho dela, menor de 15 anos, todos envolvidos com o tráfico de drogas. 

    No decorrer das investigações, a Polícia Civil descobriu que a mulher teria deixado a casa dela, com medo de alguma operação policial, mas estava “escondida” na casa de I.A.A.S, onde estava praticando o tráfico de drogas em associação com  o indivíduo. Ele emprestava a casa e fazia a entrega de drogas em domicílio para os consumidores.

    “Durante a investigação ficou constatado que o adolescente estava sendo corrompido pela própria mãe, que o colocava para vender e entregar entorpecentes”, destacou a autoridade policial. 

    O delegado ressaltou ainda que a decisão judicial autorizava o acesso aos telefones dos investigados e em uma análise superficial e sumária, principalmente, no celular da mulher, foram constatadas mensagens relacionadas com o tráfico de drogas.

    2º cumprimento de mandado 

     Já por volta das 16h30, os policiais civis deram cumprimento ao mandado na casa da mulher investigada. No local não havia pessoas como era esperado, mas ainda assim, foram encontrados seis unidades de saquinhos zip junto com insumos destinados à preparação de cocaína.    

    Diante dos fatos, os dois adultos foram presos em flagrante e autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menor. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os dois indivíduos foram entregues à custódia do sistema prisional do Estado e foram colocados à disposição do Poder Judiciário. 

    Para o delegado João Paulo, a ação é de grande relevância, pois a Polícia Civil conseguiu desarticular uma associação criminosa que estava traficando substâncias entorpecentes na cidade de Peixe e, além disso, prendeu duas pessoas em flagrante. 

    “A operação deflagrada nesta quinta-feira, possibilitou com que a Polícia Civil desarticulasse duas bocas de fumo e prendeu duas pessoas, sendo que a mulher presa estava ainda corrompendo o próprio filho para praticar o tráfico de drogas. Desse modo, com a ação, a Polícia Civil traz mais segurança e tranquilidade à população de Peixe, pois o tráfico de drogas é porta de entrada para a prática de vários outros delitos”, disse a autoridade policial.

  • Membros do Sistema de Segurança Pública do Tocantins se reúnem para debaterem decreto que visa a modernização do Sistema Nacional

    Nesta sexta-feira, 1º, membros do Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Tocantins (SISP-TO) realizaram uma reunião de alinhamento a respeito das novas diretrizes estabelecidas pelo Decreto presidencial nº 11.693, que altera a estrutura do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) no sentido de melhorar os fluxos informacionais.

    Durante a reunião, presidida pela delegada e diretora de Inteligência da Polícia Civil, Luciana Midlej, o superintendente estadual da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no Tocantins, Renato Nepomuceno, destacou uma das principais mudanças apontadas pelo Decreto: a regulamentação do processo de adesão das unidades estaduais ao Sisbin.
     

    “Com esse novo Decreto a gente tem um passo a passo definido, uma estrutura definida para que essa essa adesão ocorra de fato. Então fizemos essa reunião para passar um pouquinho de como tudo vai funcionar, quais os critérios para adesão e também a necessidade de se definir quais são os órgãos do Governo do Tocantins que vão aderir ao Sisbin,” enfatizou o superintendente.

    Participaram também da reunião o delegado de Polícia Civil e superintendente de de Inteligência e Estratégia da SSP-TO, Emerson Francisco Moura, o Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Carlos Alberto Rodrigues, o representante da Polícia Penal, Cícero Alexandre, e o representante do Tribunal de Justiça do Tocantins, tenente-coronel Presley Cruz Nunes.

  • Operação Paz – Caso Joan

    A Polícia Civil do Tocantins informa que concluiu as investigações sobre o suposto desaparecimento de Joan Braga dos Reis, 33  anos, e indiciou três policiais militares, lotados no 7º Batalhão da PM de Guaraí, pelos crimes de homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Joan não possuía nenhum antecedente criminal.

    Joan, que era músico das bandas Resfulengo e Forró Xique Moral, saiu do Distrito de Luzimangues (Porto Nacional), no dia 19 de abril deste ano, com destino a Centenário, para visitar a família, mas em razão de sequelas de um acidente automobilístico sofrido anteriormente, teve um surto psicológico enquanto esperava transporte em Guaraí.

    Ele foi visto vagando pela cidade sem noção de seus atos, entrando em carros estacionados e abertos, sendo impedido pelos proprietários dos veículos. Até que em frente a um lava jato da cidade, Joan teria entrado novamente em outro veículo e causado pequenos danos ao tentar ligá-lo. Segundo os familiares, Joan não tinha habilitação e sequer sabia dirigir. No local, Joan foi abordado por um policial militar aposentado, que acionou uma guarnição da PM, composta pelos três policiais indiciados.

    Depois desse episódio, o músico desapareceu, passando a ser procurado por toda a família e amigos e pela Polícia Civil, por meio da 5ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Guaraí),  após o registro da ocorrência. 

    O cadáver de Joan foi localizado cinco dias após, por servidores da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) que trabalhavam às margens da Rodovia BR-235, na divisa entre Guaraí e Tabocão, já em estado avançado de decomposição. 

    As investigações da 5ª DEIC definiram a materialidade, autoria e circunstâncias dos delitos, apontando a ação dos militares na morte de Joan, bem como a ocultação do cadáver e em ações que visavam afastar suas responsabilidades sobre os crimes. 

    Diante dos fatos, a autoridade policial representou pela prisão preventiva dos policiais militares, a qual foi decretada e devidamente cumprida na manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro, após os investigados se apresentarem no Comando da Polícia Militar de Guaraí. Os policiais ficarão presos em unidade policial militar, à disposição do Poder Judiciário local. 

  • Aplicativo da Ouvidoria é apresentado a Regional de Dianópolis

    Nesta sexta-feira, 1°, foi a vez da regional de Dianópolis receber o evento de divulgação do App da Ouvidoria. A ação encerra o projeto de divulgação a todas as regionais do Estado que teve início em maio pelas cidades de Guaraí e Pedro Afonso.

    O evento contou com a presença do delegado e Diretor Adjunto do Sistema Integrado de Operações (SIOP), Anderson Casé, na oportunidade representando o Secretário da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira.

    “Essa ferramenta é uma ferramenta inovadora, que traz transparência ao trabalho da Polícia Civil e dá a oportunidade da população se sentir abraçada pela Segurança Pública. O App tem despontado entre os outros Estados como uma inovação da área da segurança pública, e parabenizo a ouvidoria pela iniciativa”, enfatizou o delegado Anderson Casé.

    O App Fale com a Ouvidoria se constitui como uma ferramenta para conectar o cidadão a alguns serviços prestados pela Segurança Pública e Polícia Civil. Por meio do aplicativo, é possível fazer denúncias, reclamações, elogios e sugestões, inclusive de forma anônima, se o cidadão assim preferir.  

    Cerca de 300 downloads do app já foram realizados pelos tocantinenses. A ferramenta é de fácil compreensão e está disponível 24 horas por dia.

    O ouvidor da Polícia Civil, Nelson Guimarães, destacou o sucesso da divulgação. “Nós encerramos essa fase do nosso projeto de Ouvidoria Itinerante nas regionais, hoje aqui em Dianópolis, com muito orgulho e com o sentimento de dever cumprido. Para o ano vindouro a Ouvidoria apresentará novos projetos e vamos continuar com o nosso projeto por todo o interior do Estado levando informação e facilitando o acesso dos tocantinenses a Segurança Pública”.

    O delegado regional de Dianópolis Márcio Duarte Teixeira, também participou do evento e elogiou a iniciativa. “Parabenizo a Ouvidoria pela iniciativa e com certeza a ferramenta vai ser muito importante para nós, da Polícia Civil, podemos ter essa ideia de como a população tem recebido e avaliado o nosso trabalho”. 

    A presidente da Subseção da OAB Dianópolis, Claudia Rogéria Fernandes, destacou o resultado positivo do aplicativo. “Fico feliz em saber que o aplicativo tem recebido mais elogios do que reclamações, porque isso demonstra que o trabalho da Polícia Civil tem sido bem feito e quero deixar a OAB Dianópolis à disposição da Secretaria da Segurança Pública para continuarmos nessa parceria”, finalizou.

    Participaram do evento também delegados e agentes da Polícia Civil da Regional de Dianópolis, e representantes de outras forças de segurança como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

    Ao final, as viaturas foram plotadas com o adesivo do App da Ouvidoria.