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Lei Brasileira de Inclusão: Keyla Ferrari Lopes transforma vidas através da dança

No dia 6 de julho, o Brasil celebra a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), um marco legal que reforça os direitos das pessoas com deficiência, promovendo igualdade de oportunidades e inclusão social. Em meio a essa celebração, destacamos a inspiradora trajetória de Keyla Ferrari Lopes, professora de dança há mais de 30 anos, que utiliza a arte e a dança como ferramenta de inclusão e transformação social.

A Lei Brasileira de Inclusão, promulgada em 2015, assegura e promove o exercício dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, visando sua plena inclusão social e cidadania. Esta legislação é um avanço significativo na luta por uma sociedade mais justa e acessível.

Keyla Ferrari Lopes é um exemplo de como a arte e a dança podem transformar vidas e promover a inclusão social. Ao longo de três décadas, Keyla tem se dedicado a projetos que integram pessoas com e sem deficiência no contexto artístico-cultural, oferecendo-lhes oportunidades para expressarem-se, desenvolverem suas habilidades e se conectarem com a comunidade.

O segredo não está apenas na possibilidade de dançar, mas na importância de promover o desenvolvimento de todos os envolvidos a partir do contato,” diz Keyla. “A afetividade e a melhoria da qualidade das relações através da arte são essenciais.”

Seu trabalho é embasado por pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado sobre dança, inclusão, identidade social e diversidade corporal. Suas palestras, espetáculos e workshops têm sido fundamentais para mostrar que a inclusão vai além das políticas públicas, sendo um esforço coletivo que envolve educação, cultura e sensibilidade social.

Os projetos liderados por Keyla abrangem diversas modalidades artísticas, com destaque para a dança, que se mostra uma linguagem universal capaz de romper barreiras e preconceitos. Keyla trabalha com crianças com paralisia cerebral não verbal e suas mães, atua com Libras, adapta sapateado para pessoas com deficiência visual, dança em cadeira de rodas e dança com bailarinos com síndrome de Down, entre outras condições.

Depoimentos

Alunos e participantes de seus projetos testemunham a mudança positiva em suas vidas. Através da dança, muitos descobriram novas formas de comunicação e expressão, ganhando confiança e autoestima. A comunidade também se beneficia, aprendendo a valorizar e respeitar as diferenças.

Com a professora desde o início, sua primeira aluna, Maria Aparecida Correa, a Tenca, viu crescer a roda da inclusão em diferentes espaços pelos quais Keyla passou com a escola de dança, superando as dificuldades, principalmente de ordem financeira, comuns a

projetos desta natureza.

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